quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Gravura

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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Perspectiva Atmosférica (Des. Observação)

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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Arte Contemporânea (Hist. da Arte)

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Caricaturas (Des. Observação)

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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Principais Movimentos Artísticos do Século XX

1. Expressionismo:
O Expressionismo teve origem em Dresen (Alemanha), entre os anos de 1904 a 1905), com grupo chamado Die Brüche (A Ponte), marcando uma libertação do
Impressionismo.
O expressionismo é uma corrente que exprime o sentimento existencial de uma jovem geração. Procurando expressar as emoções humanas e interpretar as angústias que caracterizam psicologicamente o homem do início do século XX. Os expressionistas buscaram dar um novo rosto às experiências mais elementares; optaram pela deformação de cores e formas; apaixonaram-se pelo obscuro e abstrato. A melancolia e angústias do ser humano e o fervilhar urbano foram suas temáticas principais
Artistas
expressionistas: George Grosz, Vassily Kandinsky, August Macke, Max Pechstein, Egon Schiele, Ernst Ludwig Kirchner, Frida Kahlo, Munch.

2.
Fauvismo: Este movimento teve, basicamente, dois princípios: a simplificação das formas das figuras e o emprego das cores puras, sem mistura. As formas não são representadas realisticamente e, com freqüência, recebem contornos em preto. As cores não são as da realidade, elas resultam de uma escolha arbitrária do artista e são usadas puras, tal como estão no tubo da tinta. Uma das características mais fortes é a despreocupação com o realismo, tanto em relação à forma das figuras quanto em relação às cores. O nome deriva de ‘fauves’ (feras, no francês), devido a agressividade no emprego das cores.
Artistas
fauvistas: André Derain, Maurice de Vlaminck, Othon Friesz e Henri Matisse.

3.
Cubismo: O Cubismo foi criado por Picasso, com inspiração na teoria de Cézanne. Segundo Cézanne, a pintura deveria tratar as formas da natureza com se fossem cones, esferas e cilindros. O objetivo principal era afastar-se da representação naturalista, conseguindo mostrar formas sobre a superfície do quadro a partir de vários ângulos (pintura planificada que mostrava todos os lados, de um mesmo objeto, em primeiro plano). Nesse movimento acontece o incluir das colagens de textos de jornais e revistas sobre a tela. O cubismo evoluiu em duas grandes tendências chamadas de Cubismo analítico e Cubismo sintético. O movimento teve o seu melhor momento entre 1907 e 1914, e mudou para sempre a forma de ver a realidade.
Artistas
cubistas: Pablo Picasso, Georges Braque, Fernand Léger, Juan Gris, Jean Metzinger.

4.
Abstracionismo: O abstracionismo é a arte que se opõe à arte figurativa ou objetiva. Por isso, uma tela abstrata não representa nada da realidade que nos cerca. O movimento é caracterizado por não procurar reproduzir as formas e as cores naturais. É o mesmo que arte não-figurativa ou não-representativa. A pintura abstrata é uma manifestação artística que despreza a mera cópia das formas naturais, cria formas que nem imitem e nem dupliquem as naturais.
Artistas
abstratas: Franz Marc, Wassily Kandinsky, Piet Mondrian, Kazimir Malevitch, Jackson Pollock
5.
Futurismo: Esse movimento teve forte relação com a literatura do início do século, influenciada em 1909 pelo Manifesto Futurista do poeta e escritor italiano Filippo Tommasso Marinetti. O Futurismo fez uma ruptura com a arte do passado, incorporando as técnicas da vida moderna e da velocidade da sociedade industrializada. O movimento tem como estilo expressar o real, assinalando a velocidade exposta pelas figuras em movimento no espaço. O futurismo desenvolveu-se em todas as artes e exerceu influência sobre vários artistas que, posteriormente, criaram outros movimentos de arte moderna. Repercutiu principalmente na França e na Itália, onde diversos artistas se identificaram com o fascismo nascente.
Artistas
futuristas: Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Luigi Russolo, Gino Severini, Giacomo Balla.

6.
Dadaísmo: O Dadaísmo, também conhecido por “Dadá” (cavalo, da linguagem infantil francesa), ocorreu entre 1914 e 1918 (durante a Primeira Guerra Mundial). O movimento não foi apenas uma corrente artística, pelo contrário, foi um verdadeiro movimento literário, musical, filosófico e até político. Artistas e intelectuais, de diversas nacionalidades, contrários ao envolvimento de seus países no conflito da guerra, exilaram-se em Zurique (Suíça) e fundaram uma corrente literária que deveria expressar suas decepções com o fracasso das ciências, da religião e da Filosofia existentes até então. Os estudos de Freud influenciaram esse movimento ao chamarem atenção para os atos humanos automatizados e independentes de um encadeamento de razões lógicas. Os dadaístas propunham que a criação artística se libertasse das amarras do pensamento racionalista e sugeriam que ela fosse apenas o resultado do automatismo psíquico , selecionando e combinando elementos ao acaso. Na pintura, tal atitude foi traduzida por obras que usaram o recurso da colagem. A intenção foi de sátira e de crítica aos valores tradicionais responsáveis pelo caos em que se encontrava a Europa.
Artistas dadaístas: Hans Arp, Raoul Hausmann, Johannes Baader, Marcel Duchamp, Max Ernst, Kurt Schwitters, Hannah Höch.

7.
Surrealismo: Dois anos depois surgiu o Surrealismo, filho legítimo do Dadá. O Surrealismo floresceu na Europa e nos Estados Unidos, nos anos 1920 e 1930, com um movimento literário promovido por André Breton. Vários artistas tentaram abolir a racionalidade e a lógica do processo criativo. Inspirados pelas idéias de Freud acerca do subconsciente, os surrealistas tentam descartar o materialismo burguês e buscam a liberdade e espontaneidade por meio da abordagem do sonho e da alucinação. Para os artistas surrealistas, a capacidade de ver não vinha do olho, mas sim do interior, do subconsciente. O surrealismo é também uma espécie de mecanismo que não se limita a transcrever passivamente o sonho e sim descobrir um modo de acionar o inconsciente mediante ao “automatismo psíquico”. Dessa maneira, uma idéia segue a outra sem a conseqüência lógica das demonstrações usuais e sim automaticamente. Técnicas como a escrita automática da literatura, da colagem e a decalcomania, em relação às artes plásticas, tornaram-se muito populares entre os surrealistas que as utilizavam na produção dos seus jogos de associação livre de sentidos.)
Artistas surrealistas: Giorgio de Chirico, Salvador Dalí, Max Ernst, Joan Miró, René Magritte.

Referências Bibliográficas:

AGRA, Lucio. História da arte do século XX: idéias e movimentos . 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Anhembi Morumbi; 2006.

GOMBRICH, E. H. A história da arte. 16. ed Rio de Janeiro: LTC, 1999.

PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte. 1.ed. São Paulo: Ática,2008.

SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da arte. 2. ed. São Paulo: Ática, 1990.

Sites para consulta:
http://www.abcgallery.com/
http://www.esfcastro.pt:8079/users/franciscosilva/Vanguardasartisticas.html
http://www.davincigallery.net/arte/article.do?tab=article&id=1
http://www.artebrasileiranacolecaolm.com.br/p_panorama_da_arte_moderna/principais_movimentos/index.html
Museu da arte moderna:
www.moma.org
Galeria Tate:
www.tate.org.uk

terça-feira, 27 de maio de 2008

Estágios evolutivos da leitura da imagem segundo Michael Parsons:

Michael Parsons escreveu estudos sobre os estágios da Leitura de Imagens pelos quais passamos desde a infância. Abaixo seguem as descrições destes estágios de forma resumida.

Primeiro estágio: No primeiro estágio, analisa-se a imagem isoladamente, sem fazer relação com os elementos. A observação gera uma memória associativa, levando a lembrar, de uma outra imagem. O tema e a cor são os elementos mais importantes no primeiro estágio. A criança não se preocupa se a imagem é abstrata ou figurativa, desde que tenha cores luminosas, nítidas e abundantes. Seu juízo de valor está diretamente ligado às suas emoções e às suas experiências. Ela gosta, porque descobre algo na imagem que possui alguma relação afetiva com a sua vida. Sendo assim uma leitura bastante egocêntrica que considera apenas o próprio ponto de vista.

Segundo estágio: Já no segundo estágio, os vários elementos que estabelecem relação entre si, nos remete a criar uma nova história que vai explicar o todo. A imagem no segundo estágio não chama tanto atenção. As concepções que estão em destaque são a beleza e o realismo, a beleza está em evidência, pois a imagem é bela, e o tema também é belo. Uma outra característica relevante são as reações negativas. O leitor da imagem aceita o que o artista pintou, mas não entende o porquê daquela pintura. Ele julga também o tema, os personagens, e o quadro como todo em único juízo. Outro ponto relevante nessa etapa é o realismo, a criança começa a comparar o tema com o mundo real, o realismo é o critério. Ao final do segundo estágio, já se tem os conceitos da imaginação, originalidade, inspiração e a expressão.

Terceiro estágio: No terceiro estágio a beleza e o realismo não são mais critérios para analisar a obra, o tema também é visto agora como um objeto físico. O que predomina no terceiro estágio é o subjetivismo, um sentimento, uma intenção. O realismo perde atração, o que queremos com a obra é sentir alguma coisa, a expressividade que cada obra vai apresentar. A expressão é essência estética nas obras. As chave da leitura da imagem são agora os sentimentos, a idéia, o ponto de vista, a mensagem e a emoção. A análise das obras é mais emotiva do que cognitiva.

Quarto estágio: No quarto estágio a organização e o estilo da obra que vai chamar atenção, e a forma como ela foi distribuída no quadro, vai passar uma impressão de compreensão da obra no todo. A interpretação que predomina, pois cada indivíduo vai interpretar e compreender de uma forma diferenciada. O diálogo com o universo coletivo artístico vão ser os elementos essênciais na compreensão e na interpretação das imagens e das obras.

Quinto estágio: No quinto estágio o juízo de interpretação e compreensão está mais apurado, pois a interpretação é a reconstrução do sentido do juízo e avaliação do valor que a obra transmite. O indivíduo no quinto estágio elabora significações cada vez mais complexas sobre as obras, e sobre as imagens, reflete um crescimento na interpretação e alcança, cada vez mais, um maior grau de autonomia em relação ao que é apreciado.
Partindo do resultado do último trabalho da disciplina de História da Arte, em que cada um apresentou uma imagem para duas pessoas, e levando em consideração a leitura que cada pessoa fez da imagem apresentada, responda: Em que estágio você identifica que estas pessoas estão? Justifique.
Elabore a sua resposta e envie por e-mail para a Profª Elenir:
elenir.m@gmail.com

Referências:

ROSSI, Maria Helena Wagner. Estágios evolutivos da leitura da imagem segundo Michael Parsons. Oficina de leitura da Imagem, realizada no Seminário A imagem no ensino da Arte. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Sites Consultados:

www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/cgi-bin/PRG_0599.EXE/7000_4.PDF?NrOcoSis=19908&CdLinPrg=pt

http://w3.ufsm.br/ppge/def_let_07.pdf

http://www.dgidc.min-edu.pt/inovbasic/edicoes/noe/noe52/dossier4.htm

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Leitura de Imagem

A questão da relação visual com a imagem é a primeira a ser bordada na caminhada até sua leitura propriamente dita. Ela revela diversas facetas, quando se trata de ensino aprendizagem da arte. Uma delas é a relação do tempo de ver e do olhar do sujeito-aluno diante da mesma imagem. Outra é a do tempo de ver do sujeito-educador.” (BUORO,p.43,2002).

BUORO, Anamelia Bueno.Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte.São Paulo:Educ/Fapesp/Cortez, 2002.